domingo, outubro 09, 2011

da sinceridade vazia.

o relógio marca oito horas e onze minutos da manhã. acordei antes que despertasse, de novo. um lindo domingo acordou assim hoje, irradiante, o sol começava a esquentar o clima da cidade. parecia até querer me contagiar.
abri uma fresta na janela e voltei a me deitar. me perguntei: "porque levantar de novo? porque me levantar todos os dias?" talvez eu até tivesse mesmo o direito de me dar ao luxo e voltar a dormir depois de um vago silêncio sem resposta. e não foi bem assim.
a dúvida que não me calava se deve ao fato de que não há porque viver. me pergunto o que minha grande avó diria nessas horas, uma das pessoas que mais admiro. ela viveu todos os dias como se não houvesse amanhã. quem dera eu ter toda aquela força.
e o sol ali, tentava me convidar a ser feliz. e eu tonta, desacreditei. virei as costas e dormi. cansei de pensar.