terça-feira, fevereiro 15, 2011

coisas da vida

em cada expiração, sentia que algo se esvaia de sua alma. e apesar dessa palidez e fraqueza que apresentava, no fundo se sentia mais leve. corria. saltou o mais alto que pôde e se jogou do alto da pedra. seu corpo mergulhava naquela imensidão do azul do céu. curvando as nuvens ao seu redor, como se quisessem abraçar o seu corpo e ao mesmo tempo se mesclava com aquele frescor do mar lhe dando boas vindas. a água beijava o seu rosto para logo envolvê-la por inteira. de braços abertos ela se deixou levar. naquela calmaria permaneceu o silêncio.

domingo, fevereiro 06, 2011

do começo do fim de uma nova era.

como é engraçado que quanto mais se dorme, mais se fica com sono ao longo do dia. pois é, acordei bem assim. pela fresta da janela, cerca de dez a quinze centímetros, a claridade indicava que estava um dia ensolarado no mundo afora. a cortina dançava suavemente, como se estivesse dando boas vindas ao seu sorriso. você podia estar dormindo, mas eu sabia que estava a sorrir porque em sua perfeição reinava a serenidade. cerrei meus olhos para entrar em seus sonhos e desvendar todos os mistérios que se escondiam por baixo dos lençóis que envolviam tua pele.