o relógio marca oito horas e onze minutos da manhã. acordei antes que despertasse, de novo. um lindo domingo acordou assim hoje, irradiante, o sol começava a esquentar o clima da cidade. parecia até querer me contagiar.
abri uma fresta na janela e voltei a me deitar. me perguntei: "porque levantar de novo? porque me levantar todos os dias?" talvez eu até tivesse mesmo o direito de me dar ao luxo e voltar a dormir depois de um vago silêncio sem resposta. e não foi bem assim.
a dúvida que não me calava se deve ao fato de que não há porque viver. me pergunto o que minha grande avó diria nessas horas, uma das pessoas que mais admiro. ela viveu todos os dias como se não houvesse amanhã. quem dera eu ter toda aquela força.
e o sol ali, tentava me convidar a ser feliz. e eu tonta, desacreditei. virei as costas e dormi. cansei de pensar.
domingo, outubro 09, 2011
dilema.
- por:
isabela midori
às
16:47
acho que um dos meus maiores dilemas é esse meu incansável vício para escrever. é uma necessidade, quase que parte de mim, que insiste em que meus pensamentos sejam sempre poéticos para assim relatá-los mais tarde. talvez algum dia eu realmente consiga me livrar disso. ou talvez seja bom pra mim. não sei. me perco tanto nessas voltas, e idas e vindas sem rastros. acho que de repente eu poderia cortar este meu mal pela raíz. que assim o seja. ou alguém o faça por mim. já não sei se me resta coragem. coragem. está aí uma palavra que me esqueci completamente o que é. não sei como perdi, não sei se foi melhor. quem sabe eu estaria melhor hoje.
sábado, outubro 08, 2011
por mim mesma.
- por:
isabela midori
às
22:28
eu poderia dizer aqui tantas coisas que venho pensando ultimamente, elaborando e construindo frases intermináveis, parece até que entre tantas idéias é até difícil encontrar um ponto final.
quando escrevo é tão simples ditá-lo. é um mundo indiscutivelmente maravilhoso. e se tu conseguisses navegar dentro desse mar que flutua e sem fim. imagino-o como um lugar azul cobalto, mas sendo puxado para tons mais negros, obscuros. em dias assim até gosto de apreciar um dia lindo a céu aberto. respirar as nuvens que se dispersam e que de repente se juntam e fazem chover. não há. ora pois, não lhe disse a tu? a vida se esvai a cada segundo que se passa. e nem parece. ou eu que não quero sentir.
uma vinda inteira se esvaiu de minh'alma para dar lugar a algo mais belo. e daí se me tornei algo singular? pois lhe tenho a certeza de que no fundo não estou só. e nem é tão ruim assim. consigo até sorrir.
quando escrevo é tão simples ditá-lo. é um mundo indiscutivelmente maravilhoso. e se tu conseguisses navegar dentro desse mar que flutua e sem fim. imagino-o como um lugar azul cobalto, mas sendo puxado para tons mais negros, obscuros. em dias assim até gosto de apreciar um dia lindo a céu aberto. respirar as nuvens que se dispersam e que de repente se juntam e fazem chover. não há. ora pois, não lhe disse a tu? a vida se esvai a cada segundo que se passa. e nem parece. ou eu que não quero sentir.
uma vinda inteira se esvaiu de minh'alma para dar lugar a algo mais belo. e daí se me tornei algo singular? pois lhe tenho a certeza de que no fundo não estou só. e nem é tão ruim assim. consigo até sorrir.
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