quinta-feira, novembro 03, 2011
sobre laços.
- por:
isabela midori
às
21:18
de tantos nós que já dei me dei conta somente agora quando olho para trás e esse mundo cheio de nós. andei andei e andei, até que percebi. desatei todos eles. mas deixei somente um. e é esse um que eu sei que vai prender (talvez nem tudo) o que eu quero e na hora em que eu precisar. esse um é o que há de me levar a desatar tantos muitos nós.
domingo, outubro 09, 2011
da sinceridade vazia.
- por:
isabela midori
às
22:13
o relógio marca oito horas e onze minutos da manhã. acordei antes que despertasse, de novo. um lindo domingo acordou assim hoje, irradiante, o sol começava a esquentar o clima da cidade. parecia até querer me contagiar.
abri uma fresta na janela e voltei a me deitar. me perguntei: "porque levantar de novo? porque me levantar todos os dias?" talvez eu até tivesse mesmo o direito de me dar ao luxo e voltar a dormir depois de um vago silêncio sem resposta. e não foi bem assim.
a dúvida que não me calava se deve ao fato de que não há porque viver. me pergunto o que minha grande avó diria nessas horas, uma das pessoas que mais admiro. ela viveu todos os dias como se não houvesse amanhã. quem dera eu ter toda aquela força.
e o sol ali, tentava me convidar a ser feliz. e eu tonta, desacreditei. virei as costas e dormi. cansei de pensar.
abri uma fresta na janela e voltei a me deitar. me perguntei: "porque levantar de novo? porque me levantar todos os dias?" talvez eu até tivesse mesmo o direito de me dar ao luxo e voltar a dormir depois de um vago silêncio sem resposta. e não foi bem assim.
a dúvida que não me calava se deve ao fato de que não há porque viver. me pergunto o que minha grande avó diria nessas horas, uma das pessoas que mais admiro. ela viveu todos os dias como se não houvesse amanhã. quem dera eu ter toda aquela força.
e o sol ali, tentava me convidar a ser feliz. e eu tonta, desacreditei. virei as costas e dormi. cansei de pensar.
dilema.
- por:
isabela midori
às
16:47
acho que um dos meus maiores dilemas é esse meu incansável vício para escrever. é uma necessidade, quase que parte de mim, que insiste em que meus pensamentos sejam sempre poéticos para assim relatá-los mais tarde. talvez algum dia eu realmente consiga me livrar disso. ou talvez seja bom pra mim. não sei. me perco tanto nessas voltas, e idas e vindas sem rastros. acho que de repente eu poderia cortar este meu mal pela raíz. que assim o seja. ou alguém o faça por mim. já não sei se me resta coragem. coragem. está aí uma palavra que me esqueci completamente o que é. não sei como perdi, não sei se foi melhor. quem sabe eu estaria melhor hoje.
sábado, outubro 08, 2011
por mim mesma.
- por:
isabela midori
às
22:28
eu poderia dizer aqui tantas coisas que venho pensando ultimamente, elaborando e construindo frases intermináveis, parece até que entre tantas idéias é até difícil encontrar um ponto final.
quando escrevo é tão simples ditá-lo. é um mundo indiscutivelmente maravilhoso. e se tu conseguisses navegar dentro desse mar que flutua e sem fim. imagino-o como um lugar azul cobalto, mas sendo puxado para tons mais negros, obscuros. em dias assim até gosto de apreciar um dia lindo a céu aberto. respirar as nuvens que se dispersam e que de repente se juntam e fazem chover. não há. ora pois, não lhe disse a tu? a vida se esvai a cada segundo que se passa. e nem parece. ou eu que não quero sentir.
uma vinda inteira se esvaiu de minh'alma para dar lugar a algo mais belo. e daí se me tornei algo singular? pois lhe tenho a certeza de que no fundo não estou só. e nem é tão ruim assim. consigo até sorrir.
quando escrevo é tão simples ditá-lo. é um mundo indiscutivelmente maravilhoso. e se tu conseguisses navegar dentro desse mar que flutua e sem fim. imagino-o como um lugar azul cobalto, mas sendo puxado para tons mais negros, obscuros. em dias assim até gosto de apreciar um dia lindo a céu aberto. respirar as nuvens que se dispersam e que de repente se juntam e fazem chover. não há. ora pois, não lhe disse a tu? a vida se esvai a cada segundo que se passa. e nem parece. ou eu que não quero sentir.
uma vinda inteira se esvaiu de minh'alma para dar lugar a algo mais belo. e daí se me tornei algo singular? pois lhe tenho a certeza de que no fundo não estou só. e nem é tão ruim assim. consigo até sorrir.
quarta-feira, agosto 17, 2011
mudar e o ato de.
- por:
isabela midori
às
23:10
alguém algum dia comentou para um terceiro individuo: 'porque mudar exige muito esforço. e como convencer as pessoas a saírem do conforto em que se encontram? é muito difícil.'
e não é que era verdade? tantas vezes eu mesma mal julguei atitudes de alheios que (mesmo vistos de longe, como o agora) ainda continuam errados, me encontro agora aqui. e agora josé?
a festa acabou? a luz se apagou? e agora... é agora!
e não é que era verdade? tantas vezes eu mesma mal julguei atitudes de alheios que (mesmo vistos de longe, como o agora) ainda continuam errados, me encontro agora aqui. e agora josé?
a festa acabou? a luz se apagou? e agora... é agora!
quinta-feira, julho 21, 2011
sobre a pulga que dá angústia
- por:
isabela midori
às
00:00
me incomoda as pessoas terem essa necessidade tão grande de cultivar a perfeita imagem hollywoodiana que embutiram na formação da maturidade.
o que me deixa triste é que as pessoas insistem em crer que se tornar um adulto maduro é ser sério. é não sorrir pra atos bobos. é acreditar no racional e esquecer e abandonar esse lado criativo e que por ora nos preenche o coração sem dizer o porquê. e eu não estou falando de amor. apenas aquilo que pode não existir, se você, é claro, assim o quiser.
o que me deixa triste é que as pessoas insistem em crer que se tornar um adulto maduro é ser sério. é não sorrir pra atos bobos. é acreditar no racional e esquecer e abandonar esse lado criativo e que por ora nos preenche o coração sem dizer o porquê. e eu não estou falando de amor. apenas aquilo que pode não existir, se você, é claro, assim o quiser.
sábado, maio 14, 2011
segunda-feira, abril 25, 2011
divinamente.
- por:
isabela midori
às
20:12
novamente lhe salvei de lamúrias que chegam a sussurrar em meus ouvidos. tantas coisas que poupo a mim mesma que esgotar-lo-ei de tudo o que já não lhe disse. volte a mim aqueles dias em que sorrir era a mais pura simplicidade que poderia existir.
quinta-feira, março 03, 2011
normalidade.
- por:
isabela midori
às
02:26
porque eu sou uma linha torta. e de vez em quando esses traços retos ao meu redor, parecem se esquivar de minha pessoa, de modo que fazem-me querer ser tão perfeito quanto eles. (in)felizmente há coisas que não conseguimos mudar.
I don't know what to do with myself.
- por:
isabela midori
às
02:23
ah se ele soubesse a falta que me faz uma boa conversa antes de dormir. ele não sabe. e não tem idéia do volume de palavras e pontuações que lhe salvo porque não há tempo. porque existem os metros, e os segundos, e os milésimos de segundos. e o infinito. e eu bem sei da existência de todas essas coisas que ainda desconheço. mas acho que ele sabe mais do que eu.
terça-feira, fevereiro 15, 2011
coisas da vida
- por:
isabela midori
às
11:35
em cada expiração, sentia que algo se esvaia de sua alma. e apesar dessa palidez e fraqueza que apresentava, no fundo se sentia mais leve. corria. saltou o mais alto que pôde e se jogou do alto da pedra. seu corpo mergulhava naquela imensidão do azul do céu. curvando as nuvens ao seu redor, como se quisessem abraçar o seu corpo e ao mesmo tempo se mesclava com aquele frescor do mar lhe dando boas vindas. a água beijava o seu rosto para logo envolvê-la por inteira. de braços abertos ela se deixou levar. naquela calmaria permaneceu o silêncio.
domingo, fevereiro 06, 2011
do começo do fim de uma nova era.
- por:
isabela midori
às
15:06
como é engraçado que quanto mais se dorme, mais se fica com sono ao longo do dia. pois é, acordei bem assim. pela fresta da janela, cerca de dez a quinze centímetros, a claridade indicava que estava um dia ensolarado no mundo afora. a cortina dançava suavemente, como se estivesse dando boas vindas ao seu sorriso. você podia estar dormindo, mas eu sabia que estava a sorrir porque em sua perfeição reinava a serenidade. cerrei meus olhos para entrar em seus sonhos e desvendar todos os mistérios que se escondiam por baixo dos lençóis que envolviam tua pele.
sexta-feira, janeiro 28, 2011
sobre conclusões precipitadas.
- por:
isabela midori
às
02:13
o tempo anda assim meio instável. odeio esse temperamento em dias de veraneio paulistano. ao acordar está aquele vento fresco e úmido, um céu parcialmente encoberto por nuvens e nenhum sinal de que mais tarde conseguiremos ver os raios solares aquecendo o asfalto somado à diversos de seus reflexos sobre os prédios laminados de espelhos. resultado? calor intenso e tremendamente irritante para você que se enganou e decidiu carregar uma leve blusa em caso da brisa voltar. pois é, e agora josé? agora você não tem mais o que fazer, somente caminhe pela cidade à procura do que você já sabe o que quer e, o mais importante, onde encontrar. agora não resta mais nada do que normalmente ter que aguentar este rosto insuportavelmente escorrido de suor e fadiga. mas pra que se preocupar? você bem sabe que no fim do dia há de encontrar água e sombra fresca. quem sabe até uma praia?
sexta-feira, janeiro 21, 2011
sobre o vento.
- por:
isabela midori
às
00:26
hoje acordei e subi o mais alto que pude. corri por todos os degraus acima, pulei todos os obstáculos à minha frente e quando chego aonde pensei que era o meu lugar, percebi que ali havia um vazio. que ali não era nada. parecia que por toda aquela extensão havia se preenchido de uma neblina vasta, que era impossível dizer o seu fim. caminhei, caminhei e caminhei, e ainda assim não consegui distinguir o que era aquele lugar. me parecia um mistério, pensei em voltar, aliás, até tentei, mas falhei: já perdi a passagem por onde entrei. sinceramente ainda não sei o que fazer, parece que em cada canto em que me esbarro eu me perco de novo, e de novo.
sábado, janeiro 15, 2011
de volta pra casa.
- por:
isabela midori
às
15:51
você ainda se lembra de como era tão boa aquela sensação de quando éramos jovens e a vida conseguia ser tão turbulenta e ao mesmo tempo ser um mundo cheio de flores? como era gostoso aquela época em que trocar cartas era um passatempo, contando os detalhes do dia a dia, das sensações paixonites e afins... mas o que eu mais gostava mesmo era aquela incerteza de saber o que estaria por vir e acontecer, e foi tão delicioso te conhecer e te despir de todas as facetas que te rodeiam ao conhecer o seu verdadeiro eu interior... e ai foi inevitável não me apaixonar.
Assinar:
Postagens (Atom)